terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Essa tal existência...

Que complicada nossa existência. Nossa condição de "ser no mundo". Estamos aqui. Existimos. Lutamos, ganhamos, apanhamos, nos alegramos, sofremos... Sempre numa constante luta pela cristalização do melhor em nossas vidas. Queremos conservar o melhor, sempre buscando a felicidade.

Sempre assim. Cai, levanta, cai de novo, levanta mais uma vez... Cansativo, mas fazer o quê? Essa é a nossa existência humana. Estamos aí. Somos livres, livres. Possuímos uma constelação de poderosas representações orbitando nossa consciência, e tais representações nos alimentam o espírito com as mais variadas impressões acerca de tudo aquilo que podemos entrar em contato. Ou seja, é muita coisa!

E nisso tudo tem também nossas emoções incrivelmente fortes que nos fazem rir, chorar, amar, odiar... E são elas também essas poderosas forças íntimas que nos embalam tal qual as ondas do mar num oceano de proporções imensuráveis.

E quando as coisas não vão bem, quando não nos sentimos bem, nos sentimos doentes e deficientes e um desejo muito grande de cura toma conta de nossos pensamentos. Coitadas das nossas almas calejadas pelos tortuosos caminhos da existência humana! Somos como andarilhos da noite que provam a neblina, o vento, as chuvas, -sempre em busca do "santo graal" chamado felicidade-, ou, quando a esperança de encontrá-la se apaga, pelo menos alívio desejamos alcançar...

Peço desculpas à todos pelo discurso pessimista, mas são sensações presentes em mim e em muita gente. Ou seja, incorporo o espírito de incontáveis gerações...

Que os Deuses nos guiem pelas estradas desenhadas por eles.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Acromatopsia

Dias cinza esses. Céu cinzento, sem cores nem chuva.
As paredes das casas também são cinzas, bem cinza.
A água que bebo é cinza e a comida também.
O tão colorido monitor do PC bem como a TV passam imagens de cor cinza
Até mesmo os sons são cinzentos (com excessão da música)
Nem tudo o que vejo/ouço/sinto é cinza: há tons de preto e branco mas não menos cinzentos...
O tão não-colorido cinza de tudo também me faz cinzento...