quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Aprendendo a aprender

"Durante toda a minha vida irei aprender. Sempre terei experiências que irão permitir com que eu adquira ou favoreça a aquisição de algum conhecimento. Contudo, não conheço nenhuma forma ou método eficaz para aprender. Ninguém me ensinou como fazer isso. Resta então, através de um muito grande esforço buscar entender como funcionam meus dispositivos cognitivos para que eu possa melhor entender, conhecer e também elaborar outros conhecimentos."
Essas são as novas dúvidas e desafios que tem se ensaiado em minha mente. "Qual a melhor forma pra eu aprender e entender as coisas ao meu redor?"; "se não entendo dessa forma, que outra alternativa eu posso utilizar pra entender tal coisa?"; "como entender um novo objeto de conhecimento?". Essas são questões que considero importantíssimas e que aparentemente podem estar na base de todo o conhecimento humano ou menos na base do desenvolvimento da capacidade de entendimento, formulação e articulação de novos conhecimentos.
Não me recordo, no meu tempo de ensino fundamental (ainda estou no tempo do 1° grau), dentro dos projetos pedagógicos estar incluido esse "problema" ou "disciplina". Tudo o que se faz é "embutir" nos pobres alunos (meu período escolar foi no mínimo horrível, pra não dizer traumático) um corpo rudimentar de conhecimentos diferentes entre si, e que alguns se articulam entre eles, mas sem nenhum entendimento, causa ou finalidade pros educandos (pra quê estou fazendo essa coisa chata?). Simplesmente eles precisam aprender dessa forma e nenhuma outra, sem desenvolvimento da criatividade, capacidade de articulação inter e multi-disciplinar, et cétera...
Assim como a maioria de nós, também sofri essa "martírio". Aprendi diversas coisas, verdade, mas por um processo penoso de repetição de uma experiência que eu sequer podia entender pra quê servia. Particularmente falando, sempre tive o desejo de conhecer. Não sei como se formou esse impulso, mas aparentemente sempre esteve comigo, mas desde meu nascimento? Isso não sei, mas ainda carrego esse sentimento até hoje.
Mas tem como ser diferente do processo educacional utilizado hoje? Se tiver, qual a alternativa? Isso eu não sei, mas esse problema do desenvolvimento da capacidade de entender é de suma importância pois, acredito eu, poderia até mesmo ser capaz de maximizar o potencial cognitivo, pois em tese dilataria nossa consciência (com ciência, estar ciente, saber) ante a questão do aprender, entender, conhecer.
Saudações, miguxos!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Minha pseudo-porém-possível fobia social

Segunda postagem essa. Vai servir como divisão de experiência, explicação e ainda pedido de desculpas... É importante pra mim esse ato.
Numa conversa insólita com um amigo, surgiu a possibilidade de eu ser sócio fóbico. "Quem? Eu?", pensei. Fui dar uma catada no google (Deus abençoe o google) e achei algumas informações sobre o tema. Para minha surpresa, encontrei muitos sintomas e tais sintomas me demonstraram diversos comportamentos atípicos, do tipo que se mostram sem causas aparentes -"essa é a causa!"-, pensei.
Tal circunstância coincidiu com minhas reflexões acerta de meu comportamento. Pois a fobia social se mostra como uma espécie de timidez agravada (pelo menos é o que eu entendi), e tenho, como disse antes, me enquadrado nesse perfil.
Conversando sobre com um outro amigo, estudante de psico, segundo ele, achava difícil que eu fosse sócio fóbico. Podia ser mais questões de ansiedade. "Pode ser mesmo", pensei. Contudo, tais apontamentos me demostraram um problema, não sei se psicológico agora (hehehe!), mas evidenciou essas sensações que em nada são agradáveis e que provavelmente me atrasou por muitos anos. Agora percebo claramente o que preciso fazer e estou fazendo. E não é que por enquanto tá dando certo? Certas situações, tolas pra alguns, estavam, até o momento, se mostrando como um perturbador desafio e constrangimento pra mim... Um pesado pesar esse.
Enfim, é o esforço de mudança quando se sente que algo não está bom; quando "o vento muda e trás outras lições", e que só servem pra contínua construção daquilo que desconheço e está mais presente que qualquer coisa que existe pra mim: aquilo que sou.

-Aproveitando o ensejo, por causa dessa "pseudo-porém-possível fobia social", sei que em algum momento causei algum dano ou mágoas a pessoas que gostam de mim e que também gosto igualmente. Não vou entrar em detalhes, não é isso que desejo, mas sim para fazer, seja a quem for, meu mais sincero pedido de desculpas...

Beijos e abraços a todos!

-Meu próximo post: reflexões sobre o aprendizado do aprendizado.

domingo, 16 de setembro de 2007

Primeira postagem...

Bem, primeira postagem.

Descarrego literário vai ser minha "sessão descarrego". É aqui que vou deixar algumas das minhas experiência, impressões, intuições, sensações, "ões"...

É pra isso que vai servir. Eu tinha por mim em fazer um blog de filosofia, mas já vi que não vai dar. Sou lúdico demais pra isso! Dessa forma, então não vai servir apenas pra filosofia, mas vai ser mais um filosofiar não-acadêmico (certo que vai bombar citações e referências de clássicos em alguns momentos, mas tá ótimo).
Dessa forma eu "abro os trabalhos" nesse blog, que espero que seja "construtivo.

Saudações a todos!